domingo, 12 de maio de 2013

Caminho e combate



Vajrayana (devanágari: बज्रयान; em mongol: Очирт хөлгөн, Ochirt Hölgön), também chamado de mantrayana, tantrayana, budismo esotérico ou tântrico e Veículo do Diamante (chinês: 金剛乘, jīngāngshèngjaponês: 金剛乗, kongōjō) , é um conjunto de escolas budistas esotéricas. O nome vem do sânscrito e significa "veículo de diamante".
vajrayana é às vezes considerado como uma extensão do budismo maaiana(mahayana), uma vez que ele difere primariamente na adoção de técnicas adicionais (sânscrito: upāya, "meios hábeis"), ao invés de propor uma filosofia distintamente diferente.
mahayana possuiria assim dois caminhos de prática: o sutrayana, que prega o aperfeiçoamento através do acúmulo de mérito e sabedoria gradualmente, e ovajrayāna, que prega a tomada do fruto - a iluminação - como o caminho.
 Por isto mesmo, um estado de luta também representa um “estímulo” importante na contenção necessária, considerada extremamente difícil sob condições normais ou “naturais” – e este é apenas um exemplo de como emergem os valores espirituais da cultura guerreira. E neste caso, a presença do mestre auxilia na elevação das energias contidas, permitindo levar mais a sério os processos em questão. Tal coisa lembra uma frase do Mestre Morya: “a iniciação depende da presença e dois pilares: o Mestre e o Inimigo”. O Ensinamento da Agni Ioga, inspirado por este mestre, integra o contexto da iniciação solar

Post Scriptum

Nesta relação muito sumária, além dos perenialistas de ontem e de hoje, guias da Tradição Perene ou do "caminho sem caminho", defensores do privilégio à intuição intelectual, ao verdadeiro e tradicional μέθοδος (meta-hodos; hodos = caminho; meta = além do), indicam-se também àqueles eventualmente por eles referenciados e outros que consideramos notáveis, especialmente por seus próprios passos na trilha do verdadeiro conhecimento, recolhendo como abelhas na floração da Tradição, aqui e acolá.. Vale lembrar, como esclarece Miguel Asin Palacios em seu estudo sobre Ibn Arabi, que a vida espiritual de há muito é considerada como caminho e combate. Citando Santo Agostinho, que a denominava "viagem e caminho" (iter, via), e João Clímaco que a chamava xeniteia (viagem ao estrangeiro), Asin Palacios acentua a dimensão luta, combate da alma contra os vícios, para vencê-los e adquirir as virtudes opostas. Os ascetas cristãos a chamavam por isto de agonisma, como os muçulmanos de mochahada.

Whitall Perry nos oferece inúmeras citações dos caminhantes em seu magnífico Tesouro da Sabedoria Tradicional. Em um dos capítulos dedicado à Peregrinação, nos introduz ao tema apresentando brevemente a noção tradicional de "Caminho":

Tao pode ser traduzido simplesmente como “Caminho”, assim como no budismo, o Maha-yana é o “Grande Caminho”, e no Hinduísmo o Deva-yana é o “Caminho dos Deuses”, enquanto na cristandade Cristo diz, “Eu sou o Caminho”. No judaísmo, Moisés conduz os israelitas para fora do Egito e mostra o Caminho para a Terra Santa, também no Islã o Profeta conduz o Caminho à Meca. Interiormente este é o “Reto Caminho” (sirat al-mustaqim; a tariqah sufi = Caminho), o “Caminho Estreito” dos Evangelhos, e “Estrada Vermelha” dos Sioux, ou “Santo Caminho” (Shodo) dos japoneses. Todos estes Caminhos alcançam sua confluência no Eixo do Mundo, que une os deferentes estados do ser a sua Fonte incriada. O Caminho pode igualmente ser visto como uma Peregrinação (a Jerusalém, Meca, Lhasa, Benares, Ise), ou como a Demanda (do Santo Graal), do Paraíso Terrestre, da Fonte da Imortalidade) ou a Viagem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário